quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Quitanda e O Mercadinho

Hoje fui entrevistar o mais paulistano dos paulistanos, o jornalista Marcelo Duarte. Ele me deu tanta informação que fiquei zonza. O cara sabe tanto endereço quente, dicas preciosas, que nem sei por onde começar. Decidi espairecer, aproveitando que à uma hora da tarde o trânsito da Henrique Schaumann parecia a Suiça. Resolvi explorar Pinheiros, que sempre tem algo interessante que ainda não conheço, e o Mercadinho Chic, na Oscar Freire.

Eu não sabia ao certo aonde iria almoçar. Decidi entrar na Mateus Grou, porque me lembrei que o Marcelo mencionou alguma coisa por lá. Só não me lembrava o que. Enquanto não conseguia me lembrar da dica, nem conseguia decifrar minha própria letra no caderno com anotações da entrevista, eis que me deparo com A Quitanda. Não tive dúvida. Parecia o lugar perfeito pra almoçar. Arejado, iluminação natural e um super hortifruti. Subindo as escadas, eis o restaurante. Avistei logo uma boa mesa de saladas. Não espere uma mega variedade, mas tudo fresquíssimo e delicioso. Rolinho de acelga com manga, bolinho de arroz, salpicão de frango com aipo e muito mais. Tudo incluso no buffet de saladas, por apenas quinze reais. Achei inacreditável. E com sobremesa também à vontade. Excelente custo benefício.

Agora rumo em direção aos Jardins. Vou em busca da Maroca, que faz bolsas e carteiras que enlouquecem as cariocas – e até a Lilian Pace. Tenho esperança que ela esteja no Mercadinho Chic. E não é que ela está lá? Marion, a própria. Ela é a criadora e a vendedora. Suas estampas, cada uma mais linda do que a outra. Um luxo só. Escolho duas.
Agora que meu dinheiro acabou, decido voltar. São Paulo não é para duros.

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