segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dona Onça

O bar que já nasceu um clássico.

Um puta bar. Um luxo. E ainda fica no Copan. Dois luxos.

Agora sim, sinto o gostinho de ser uma paulistana descolada em uma tarde de sábado.
Olho para o lado e não acredito no que vejo. Seria ele mesmo?! W !? Vou ao banheiro pra ver mais de perto. Identifico duas lindas crianças ao seu lado. Gêmeos. Sim, é ele. Washington Olivetto. O próprio. Ícone da cidade. Três luxos.

Meu programa descolado não podia estar mais genuinamente paulistano. Não tinha como ficar melhor.

Conversa vai, conversa vem, aquela coisa bem carioca de querer ficar íntima do garçon e descubro que aquele gayzíssimo rapaz é um morador do Copan. Não podia acreditar.
Eu, que sempre sonhei em conhecer o Copan pelo buraco da fechadura de um morador. Já tinha até planejado sair do Dona Onça e bater de porta em porta, pra ver se algum maluco abriria e me mostraria cada canto daquela massa de concreto escultural.
Como se não bastasse, Wil, o garçon gay, voluntariamente se dispôs a realizar minha estranha fantasia - para os padrões cariocas - de ir ao topo do Copan.
Conhecer o Copan com um gay será meu quarto luxo.

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