Em uma bela noite, descobri a melhor intérprete da capital. Se você acha que essa história tem baixaria, enganou-se. Só fiz esse título esdrúxulo e apelativo para chamar a sua atenção e dizer que Marina de La Riva é imperdível. Semana passada ela fez um (apenas um mesmo) show no Bourbon St e me surpreendi com o que vi. (não posso me esquecer de dizer que lá estava o publicitário de um milhão de leões de ouro, Marcello Serpa, na melhor mesa da casa, pois todo mundo sabe que pessoas como Marcello Serpa não assistem a um show como eu ou como você que se contentam em ficar espremidos em uma pilastra ao lado do banheiro).
E eis que surge no palco Marina de La Riva, que para minha surpresa (e meu desconforto junto ao meu marido) é simplesmente lindíssima (na capa do cd ela está apenas ok), sensual e tem voz de sereia. E a infeliz (desculpem o desabafo!) ainda consegue dar uma interpretação incrível para hits como “Adivinha o quê? “ do Lulu Santos e “Sonho meu”. E ainda mistura ótimos hits cubanos tirados lá do fundo do baú.
Claro que não podia faltar uma parte chata do show, que são as músicas para corno também cubanas. Mas isso é um problema que nem Paul Mc Cartney consegue resolver nos seus históricos shows. Vai ver se trata de uma espécie de estratégia de marketing, para evitar que a apresentação atinja a perfeição (coisa essa que pode fazer a platéia enjoar), então vamos escolher a dedo uma música boring ou então mandar ver naquela nova composição que ninguém nunca ouviu e que é chata pra cassete.
Esqueçamos esse detalhe. O importante é você torcer para que ela faça um novo show aqui em São Paulo. Fique ligado!
http://www.marinadelariva.com.br/site/agenda/
http://www.myspace.com/marinadelariva
(Acabo de ler na Wikipedia que Marina de La Riva nasceu em 1973 – embora pareça ter vinte e cinco, o que será que ela faz???!!! - é carioca, foi criada em Campos e vive em São Paulo desde o vinte um).
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
SÃO PAULO, VOLTEI!
Como pode uma carioca sentir falta dessa terra? Nem os paulistanos acreditam...
Preciso do Rio quando me sinto sufocada, quando preciso de ar. Mas o excesso de oxigênio, trinta dias ininterruptos, me levou a sentir falta da imperfeição, da vida real.
Cansei de ver o mar, cansei das favelas, cansei de chopp todo dia, cansei do descomprometimento com hora, cansei de encontrar gente conhecida na rua todo dia, cansei de viver o mundo resumido dos quarteirões do Leblon.
Simplesmente cansei.
Estranho é me dar conta que para sobreviver preciso de São Paulo injetado na veia.
Preciso do Rio quando me sinto sufocada, quando preciso de ar. Mas o excesso de oxigênio, trinta dias ininterruptos, me levou a sentir falta da imperfeição, da vida real.
Cansei de ver o mar, cansei das favelas, cansei de chopp todo dia, cansei do descomprometimento com hora, cansei de encontrar gente conhecida na rua todo dia, cansei de viver o mundo resumido dos quarteirões do Leblon.
Simplesmente cansei.
Estranho é me dar conta que para sobreviver preciso de São Paulo injetado na veia.
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